-Mike
Bishop.
No ultimo verão, uma jovem menina foi seriamente
atingida por uma rocha, quando em uma viajem guiada em um point de escalada
em Molukeia, no Havai, na costa norte de
Oahu. Uma ação de 15milhões contra o
estado pela morte dos dois caminhantes. Como resposta, o estado fechou o Acesso
à escalada, por temer novas ações. O fechamento ocorreu da noite para o dia,
sem nenhum diálogo com a comunidade de escaladores. A trilha de acesso as
paredes também foram fechadas para todos os usuários e uma placa no início da
trilha avisa da multa de USD2000,00 para quem ultrapasá-la. Isto foi mais do
que um alarme para a comunidade de mais de 500 escaladores em Oahu.
Quase imediatamente, um grupo de escaladores
reconhecidos, (incluindo Mike “Bugman” Richardson, Deborah Halbert, Sayar
Kuchenski, e eu, Mike Bishop) começamos
a perseguir todos as vias imagináveis para
negociar a re-abertura de nosso amado penhasco! Inicialmente, isto consistiu de
ligaçõs telefônicas, emails, e até acampamento no Dpto. De terras e Recursos
Naturiais do Havaí (DLNR), para tentar negociações com eles.
Desafortunadamente, estas tentativa foram rejeitadas devido as “investigações
em andamento” do incidente.
Mudando
de estratégia, nós começamos a buscar suporte através de petições, conseguindo
1700 assinaturas para as lideranças do DLNR , solicitanto a eles a suspensão do
fechamento por Oahu. Nós também começamos o diálogo com o AcessFund em busca
por orientação. Ao mesmo tempo, outro escalador da costa norte, Steve Poor, se empenhou
para que nosso caso fosse ouvido pelo Comitê de Moradores da costa Norte – uma
reunião municipal mensal que ocorre em Haleiwa.
Apesar de
tudo, nada disso funcionou e 6 meses se passaram sem nenhum progresso. Duas
outras áreas de escalada foram fechadas no período e a escalada foi banida em
todo a área de um Parque Estadual, deixando oahu sem um único rochedo possível
de ser escalado legalmente. Como resultado a investigação de acidente do DLNR
concluiu que eles não poderiam re-abrir nenhuma área sem primeiro alterar a
legislação para limitar as responsabilidades. Eles nos encorajaram a procurar
nossos senadores e representantes.
Reanimando-nos de novo, nós começamos a fazer
apelos de última hora aos legisladores e conseguimos que apresentassem meia-dúzia de projetos de lei nas câmaras
legislativas. Quatro meses de lobby sem fim resultaram em grande ansiedade e
incerteza, já que nós desafiávamos o lobby dos advogados das associações de
consumidores havaianos que vêm influenciando a legislatura havaiana há 20 anos.
Nós chegáramos até ali por conta própria, mas
nenhum de nós sabia realmente aonde nós tínhamos nos metido. Embora nós
tivéssemos nos saído bem, nas primeiras rodadas de conversa, nós sabíamos que
uma vez que eles encaminhassem para o comitê jurídico, cheio de advogados, nós seríamos
irremediavelmente superados pelo juridiquês.
Em pânico, eu fiz uma ligação d último minuto
ao diretor político e advogado do AcessFund, o também escalador R.D. Pascoe,
que pegou um avião até o Havai para nos ajudar. R.D. Ele apareceu com um punho
tocido e com sede de justiça e de boas ondas! Nós rapidamente reunimos nosso time de escaladores para
desenhar elaborar nossa estratégia com nosso novo aliado. Após alguns dias de
rodadas com o Governo Estadual e com a procuradoria junto com nosso “advogado
que voou desde o Colorado”, nós estávamos prontos para a nossa grande reunião
com o senado. Nossa oposição (os advogados dos Consumidores do Havai) ficaram exaustos com nosso irritante progresso e o apoio
que nós conseguimos gerar no entorno do Capitólio, e saíram d elá cambaleando.
Eles atacaram a comunidade de escaladores com um monte de desinformação,
tentando amedrontar o comitê e pô-lo contra nossos projetos de lei. R.D. foi
chamado para se pronunciar e ele facilmente contrapôs os rumores propagados por
nossos opositores. O projeto de lei foi bem recebido e nós arrebanhamos um
punhado de senadores valorosos como aliados – uma vitória decisiva para os
escaladores, mas a batalha ainda estava longe do fim.R.D. Pascoe, do AcessFund, se pronunciando ante a comissão de senadores.
Após todo
o trabalho pesado, nós recompensamos o R.D.
com o surfe! Apesar do pulso torcido,
Ele
desafiou as ondas em frente da cratera de Diamond Head, seguida de banquetes ao
estilo havaiano, com petiscos de frutos do mar e comida japonesa caseira. Nós
todos estávamos mal de deixar o R.D. ir embora, mas também estávamos excitados com o progresso obtido com nossa
campanha enquanto ele esteve conosco. Ter um advogado e um expert em
responsabilidade dos proprietários de terra para testemunhar em nosso favor deu
muita credencial à nossa causa.
Dois dos nosso projetos d elei ainda estão
progredindo. O processo legislativo é dolorosamente lento, mas o esforço
monumental que todos nós fizemos não pode ser ignorado. Nós iremos passar o
projeto de lei para eliminar a responsabilidade dos proprietários de terra em
casos de escalada, e nós ter sucesso nas negociações para reabrir nossos
rochedos. Ao longo do processo, o AcessFund foi prodigioso em nos ajudar e eu
ouso dizer que nós não conseguiríamos ir tão longe sem o aconselhamento e apoio
deles. Então, em nome de todos os escaladores das ilhas havaianas, um gigante
“Mahalo” (obrigado) a todos do AcessFund e todos os escaladores do país, cuja
associação ao AcessFund, torna possível o trabalho deles!
(tradução Nelson Brügger – FGM).
Original em: http://www.opengate.org/access-fund-blog/2013/03/trouble-in-paradise-inside-the-fight-for-hawaiis-climbing-access.html
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